24 de nov. de 2017

29 Historiadores lançam livro sobre História do Paraná com abordagem inovadora

O Paraná pelo caminho” reúne autores dos mais prestigiosos Institutos de Educação Superiores do Estado do Paraná. Ao contar com a participação de 29 pesquisadores/professores de diferentes Universidades do Estado, em sua grande maioria doutores em História, teve por objetivo divulgar ao público leitor uma obra diversificada, comprometida e inovadora na abordagem da História do Paraná. O lançamento da obra acontece neste sábado, dia 25 de novembro, no Bar do Alemão ( Largo da Ordem) a partir das 15h. O evento também comemora os 10 anos da Máquina de Escrever, editora responsável pela publicação deste título e muitos outros sobre patrimônio e história.

De forma gradativa, e, diga-se, cronológica, os autores buscaram retratar os diferentes períodos históricos para a História do Paraná, tentando dar maior visibilidade as recentes pesquisas desenvolvidas nos programas de pós-graduação em História espalhados pelo Estado, bem como contribuir para se pensar o Paraná por meio de um novo aporte teórico-metodológico.
Entretanto, ao longo do caminho, com a repercussão positiva e adesão dos pesquisadores, e assim com a constituição de um grupo diversificado de colaboradores o projeto foi ganhando corpo e outros contornos, permitindo novas possibilidades, e, acima de tudo, a preparação de uma só vez, dos três volumes.
Por meio de trajetórias, os textos que compõe a coleção contam as histórias de Paraná através de outros olhares, outras perspectivas, permitindo repensar sua História, formação, contextos, possibilidades. Os múltiplos personagens apresentados nos volumes constituem “trajetórias possíveis” no interior dos contextos em que viviam, percebendo a interação do sujeito com o meio, reconstruindo processos históricos nos quais tais sujeitos possuíam determinadas capacidades de ações, dimensionadas e restritas as dinâmicas às quais estavam inseridos.
Frente aos adjetivos acima indicados, a estrutura dos volumes foi estabelecida da seguinte forma: o primeiro volume intitulado “Imagens”, aborda reflexões sobre trajetórias de vida, circulação de livros, intelectuais, memória e a historiografia tradicional para a História do Paraná, bem como personagens importantes da arte, produção visual e cultura paranaense. O segundo volume volta-se as “Justiças”, reunindo textos a respeito de feitiçaria, homens de justiça, oportunidades na colônia brasileira, liberdade, abolição, transgressões, governo e negócios em um período inclusive anterior a emancipação política do Estado. Por sua vez, o terceiro volume versa sobre “Movimentos”, agrupando amplas temáticas, tais como: memórias e trajetórias de imigrantes, deslocamentos internos, ocupação da terra, trabalho, protagonismo público de mulheres, ações políticas e militância.

Portanto, pode-se notar que a coleção apresenta histórias de Paraná não se limitando na construção de uma identidade una para o Estado, mas, pelo contrário, indicando vários referenciais e dinâmicas que devem ser colocados em perspectivas na análise sobre a História do Paraná. Todavia, os textos aqui apresentados abordam alguns aspectos para essa análise, e temos ciência das muitas lacunas que a coleção deixou de contemplar.
Com o conhecimento de que as histórias de Paraná necessitam de maior visibilidade, discussão, metodologias para sua análise e novas abordagens, organizamos uma coletânea que abarcasse de forma ampla e plural diferentes momentos e personagens, “anônimos” ou reconhecidos no intuito de oportunizar novas formas de ver, pensar, conhecer e se identificar a região.
 Texto: Autores Hilton Costa, Jonas W. Pegoraro e Milton Stanczyk Filho 

Créditos da ilustração: Frede Tizzot
Assessoria de imprensa Máquina de Escrever: Ana Caldas

#maquinadeescrever #parana #historiadoparana #cultura 

31 de mar. de 2017

Projeto Capoeira Criança lança livroem escola da rede municipal de ensino

Um professor de educação física  e uma historiadora levaram a sensibilização do corpo e da mente através da capoeira para crianças de escolas municipais de Curitiba durante todo o ano de 2016. Rodrigo Fonseca é professor de educação fisica e arte educador e trabalha  há 15 anos no ensino da capoeira  que une movimento, música e ritmo. Por acreditar na capoeira para a formação cultural e emocional das crianças desenvolveu junto com sua companheira  Lilliany Rodriguez, um projeto que durante um ano levou a capoeira para três escolas do município, como atividade extra curricular, desenvolvida a partir de uma perspectiva pedagógica, em que as crianças ao adentrarem neste universo  com seus instrumentos, músicas, ritmos, símbolos e rituais são convidados a fortalecer suas potencialidades cognitivas, afetivas, sócio culturais e estéticas que influenciam na formação de suas identidades culturais. “Num momento em que a tecnologia fala mais alto, é preciso fazer com que as crianças reaprendam a brincar, respeitar e usar o corpo para que o mesmo traga mais saúde, concentração e principalmente o lúdico.  Sentir mais prazer brincando com o corpo do que dedilhando um tablet. Este é o principal objetivo”, explica Rodrigo.

Para contar sobre este trabalho aliado as pesquisas realizadas sobre a relação da capoeira e a criança, sua formação e desenvolvimento, os idealizadores do projeto lançam o livro CAPOEIRA CRIANÇA, que privilegia o registro das atividades e apresenta as múltiplas possibilidades da articulação entre  capoeira, arte e educação, na prática. Registros fotográficos, os desenhos feitos pelas crianças e relatos são parte do conteúdo deste livro.  Um dos objetivo é que a obra seja acessível também para as crianças.  O lançamento acontece no próximo sábado, dia 01 de abril, às 09h, no Centro Municipal de Educação Infantil Nelly Almeida, na Rua Dr. Reynaldo Machado, 291, Rebouças.  


Segundo os criadores do projeto, a capoeira não é praticada nas escolas municipais, com exceção de entradas de projetos como este.
“ Percebemos ao longo do ano que as crianças cresceram muito e aprenderam a cooperação e ter alegria brincando com o corpo!” O projeto aprovado pela Lei Municipal de Incentivo a Cultura e com patrocínio do Banco do Brasil, atendeu ao todo 100 crianças. Tanto a publicação do livro como a produção do projeto tem a contribuição da Editora e Gestora Cultural Máquina de Escrever.


Serviço:
Lançamento do Livro Capoeira Criança.
Dia 01/04, às 09h  no Cmei Nely Almeida 


18 de nov. de 2016

Projeto Capoeira Criança forma crianças da rede municipal de Curitiba e realiza batizado neste sábado

Um professor de educação física  e uma historiadora levaram a sensibilização do corpo e da mente através da capoeira para crianças de escolas municipais de Curitiba durante o ano de 2016. Rodrigo Fonseca é professor de educação fisica e arte educador e trabalha  há 15 anos trabalha no ensino da capoeira  que une movimento, música e ritmo. Por acreditar na capoeira para a formação cultural e emocional das crianças desenvolveu junto com sua companheira  Lilliany Rodriguez, um projeto que durante um ano levou a capoeira para três escolas do município, como atividade extra curricular, desenvolvida a partir de uma perspectiva pedagógica, em que as crianças ao adentrarem neste universo  com seus instrumentos, músicas, ritmos, símbolos e rituais são convidados a fortalecer suas potencialidades cognitivas, afetivas, sócio culturais e estéticas que influenciam na formação de suas identidades culturais. Neste sábado, como conclusão do projeto, a primeira turma será batizada, com a participação dos pais que também entrarão na roda da capoeira.

“Num momento em que a tecnologia fala mais alto, é preciso fazer com que as crianças reaprendam a brincar, respeitar e usar o corpo para que o mesmo traga mais saúde, concentração e principalmente o lúdico.  Sentir mais prazer brincando com o corpo do que dedilhando um tablet. Este é o principal objetivo”, explica Rodrigo.

Segundo os criadores do projeto, a capoeira não é praticada nas escolas municipais, com exceção de entradas de projetos como este.
“ Percebemos ao longo do ano que as crianças cresceram muito e aprenderam a cooperação e ter alegria brincando com o corpo!” O projeto aprovado pela Lei Municipal de Incentivo a Cultura e com patrocínio do Banco do Brasil, atendeu ao todo 100 crianças. O primeiro batizado acontece no Centro Municipal de Educação Infantil Nice Braga, neste sábado, 19, às 10h da manhã. E a segunda turma será batizada no dia 03 de dezembro no Centro Municipal de Educação Infantil Escola Nely Almeida, no mesmo horário. Nos dois momentos haverá uma exposição dos fotos com o percurso das crianças no ano de 2016.

Como continuidade do projeto, há a previsão do lançamento de um livro com relatos desta experiência e fotos das práticas feitas pelas crianças. Tanto a publicação do livro como a produção do projeto tem a contribuição da Editora e Gestora Cultural Máquina de Escrever.


Serviço:
Dia 19/11 às 10 horas  no Cmei Nice Braga
R. Bocaiúva, 351 - Santa Quiteria, 



Dia 03/12 no Cmei Nely Almeida. 
Rua Dr. Reynaldo Machado, 291 - Rebouças

Rodrigo: (realizador do projeto) 96230905.

Assessoria de imprensa: (41)98618568

20 de jun. de 2016

Artistas curitibanos desocupam o IPHAN e continuam movimento Cultura Resiste‏

Curitiba foi a primeira cidade a realizar uma ocupação cultural  contra a extinção do Ministério da Cultura,  medida tomada pelo presidente interino, e também  contra o golpe a democracia. Neste domingo, 19 de junho, em assembleia os artistas organizadores da Ocupação decidiram pelo encerramento das atividades, compreendendo que o momento é de reforçar a luta na rua junto a outros movimentos.

Nos últimos dias, compreendendo o inevitável isolacionismo espacial e político da ocupação, entendendo que esta é uma ação tática e não uma conquista de terreno, e acima de tudo, tensionados pela necessidade de construção de outras ações, o Movimento Cultura Resiste optou por concentrar seus esforços na articulação de novas frentes e na construção de novas ações táticas, portanto, nos retirando da Ocupação do IPHAN Curitiba, mas seguindo como um ponto de articulação, uma vez que a própria Superintedência já colocou o espaço à disposição para outras atividades artística-política-culturais, ou seja, a gente sai mas deixa a porta aberta para a sociedade usufruir  e ocupar a programação deste local. Ao mesmo tempo nos solidarizamos à luta contra a recém criada Secretaria Especial de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SEPHAN) do MinC e defendemos a autonomia do IPHAN no que tange as Políticas de, para e com os bens materiais e imateriais da nação.

Confira abaixo a nota na íntegra: 

AOS FAZEDORXS DAS CULTURAS E ARTES

Pouco mais de um mês após ocuparmos a sede do Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional (IPHAN) em Curitiba, espaço até então pouco conhecido pela maioria da população, podemos afirmar seguramente que a resistência das Culturas e Artes surpreendeu o golpe, as esquerdas e o próprio campo da imaginação. A ação proposta e materializada pelo Movimento Cultura Resiste contribuiu para o despertar dxs fazedorxs rumo à ação, ocupando espaços do Ministério da Cultura (MinC) por todo país com formação política, atuação contínua e criação de espaços de síntese.

O Movimento nasceu ainda no governo Dilma, quando em razão da Reforma Ministerial, o mesmo sinalizou a extinção do MinC, agregando diferentes agentes artístico-político- culturais dispostxs à defesa das Políticas Culturais. Quando Michel Temer tomou o poder por assalto, o Movimento articulou uma ação tática imediata em resposta ao já anunciado fim do MinC e aos outros retrocessos postos na agenda do golpe. Ocupamos em apenas sete, mas dentro de algumas horas fazedorxs das Culturas e Artes de Curitiba aderiram à ocupação e logo se integraram à construção coletiva, plural e democrática de resistência. Dentro de poucos dias, dezenas de outras ocupações se espalharam por todos os cantos do país fazendo o governo recuar da extinção do Ministério.  

A ocupação do IPHAN em Curitiba tornou-se espaço de referência na resistência da diversidade, agregou as mais diversas pautas, contribuiu nas diferentes lutas e articulou com o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e demais organizações dispostas a unidade de luta contra o golpe. Desde o início temos clareza absoluta de que a ocupação nada mais é que uma das ações táticas de resistência à ofensiva reacionária, valendo-se da organização do campo da imaginação, mas com amplitude para articulação de demais espaços de atuação militante. A dinâmica diária da ocupação consome energia, organização e tempo da nossa militância, e enquanto o espaço irradiava lutas, agregava uma base plural e servia de formação política contínua, o movimento girou quase todos os seus esforços para o fortalecimento da estrutura da ocupação. Nos últimos dias, compreendendo o inevitável isolacionismo espacial e político da ocupação, entendendo que esta é uma ação tática e não uma conquista de terreno, e acima de tudo, tensionados pela necessidade de construção de outras ações, o Movimento Cultura Resiste optou por concentrar seus esforços na articulação de novas frentes e na construção de novas ações táticas, portanto, nos retirando da Ocupação do IPHAN Curitiba, mas seguindo como um ponto de articulação, uma vez que a própria Superintendência já colocou o espaço à disposição para outras atividades artística-política-culturais, ou seja, a gente sai mas deixa a porta aberta para a sociedade usufruir  e ocupar a programação deste local. Ao mesmo tempo nos solidarizamos à luta contra a recém criada Secretaria Especial de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SEPHAN) do MinC e defendemos a autonomia do IPHAN no que tange as Políticas de, para e com os bens materiais e imateriais da nação.

Por questões de segurança, não revelaremos os próximos passos do Movimento, mas temos certeza que a ampliação da luta é tarefa central e imediata, e por isso sabemos que os demais setores que constroem a ocupação entenderão nossa posição. O imobilismo não pode derrubar um acúmulo tão poderoso construído no último período. Estamos do mesmo lado, pois somos aquelxs que nunca escolheram o caminho fácil da história, mas neste momento é tempo de ação imediata para reconstruir nossa capacidade de intervenção na realidade.

Movimento Cultura Resiste
20 de junho de 2016.

24 de mai. de 2016

Pauta: Visita guiada conta a história de bares e restaurantes da Curitiba dos anos 50 e 60

A exposição “Entre mesas e balcões: restaurantes e bares de Curitiba nas décadas de 1950 e 1960”, acontece desde o  dia 18 de dezembro de 2015, na Casa Romário Martins e nesta sexta, dia 27 de maio, terá uma visita guiada com a participação da curadora. Andando com os visitantes da exposição, a curadora, socióloga e doutora em História, Maria Do Carmo Marcondes Brandão Rolim, irá contar a história da pesquisa que originou a exposição bem como curiosidades sobre o tema. Trazer à tona a memória curitibana dos restaurantes e bares é um convite a sentar novamente em suas mesas e balcões, e saborear suas histórias. Registros fotográficos, noticias de jornais da época, acervos pessoais de proprietários e frequentadores fazem parte do acervo que poderá ser visto até junho de 2016.

Tendo como ponto de partida a tese de doutorado em História de Maria do Carmo Marcondes Brandão Rolim, Gosto, Prazer e Sociabilidade: bares e restaurantes de Curitiba, orientada pelo professor Dr. Carlos Roberto Antunes dos Santos, o que se vê na exposição é a  história dos estabelecimentos mais prestigiados no período das décadas de 1950 a 1960,  identificando as especialidades da casa, cardápios, pratos preferidos pela clientela, ingredientes e condimentos utilizados no preparo das comidas, receitas concebidas, louçaria, ambiente e características do espaço físico.

Entre os lugares pesquisados estão o Bar Palácio, o Restaurante Duque de Caxias, Restaurante Rio Branco, Ile de France, Bar Stuart, Churrascaria Cruzeiro, Bar Triângulo, Bar Mignon, Caça e Pesca, Bar Palácio, Bar Paraná, Restaurante Embaixador, Restaurante Zacarias, Restaurante Gruta Azul, Cascatinha, Iguaçu, Madalosso, Buraco do Tatu, Cinelândia da Ermelino, Cinelândia da Barão, Lá no Pasquale, Bar Cometa, Confeitaria Iguaçu, Vagão do Armistício, Restaurante Colibri, entre outros.
A exposição conta com a produção e assessoria da Máquina de Escrever Editora e Gestora Cultural, que é especializada em pesquisas , livros e eventos voltados para história e patrimônio.

Seminário Internacional de Patrimônio Alimental e Cultural


Como parte do projeto de divulgação da pesquisa que deu origem a exposição, a curadora  Maria Do Carmo Marcondes Brandão Rolim, participa com a visita guiada da programação do  Seminário Internacional de Patrimônio Alimentar e Cultural que ocorrerá nos dias 30 e 31 de maio na PUCPR, no auditório Thomas Morus (bloco amarelo - 2. andar). A visita guiada acontece no  dia 31, as 14 horas, na Casa Romário Martins.

Assessoria de imprensa - Ana Caldas (41) 98618568
Produção: Máquina de Escrever