A “Casa do Contador de História”, em Curitiba, forma todo ano cerca de 100 contadores de histórias preparados para o voluntariado. Além de técnicas de contação, também o objetivo é resgatar o significado popular e afetivo das histórias. Apesar de a formação ser voltada para a ação social, diferentes motivações levam as pessoas buscarem o curso. De pais e avós que desejam contar aos filhos e netos, a aposentados que buscam novas ocupações. A Casa do Contador de Histórias, criada em 2004 em Curitiba, é uma iniciativa social pioneira no Brasil, encabeçada por um grupo de contadores vindos de várias áreas profissionais.
No ano passado, fui lá presenciar a formatura de mais uma turma de contadores de histórias. O evento conta com uma “roda de contação” aberta ao público, que seria uma espécie de prova final do curso. Os alunos contaram histórias usando apenas a oralidade e gestos, sem o apoio de livros. O ambiente em segundos torna-se mágico e é emocionante observar as reações de cada um que assiste. Mauro dos Santos que é fundador da casa junto com a psicóloga Marta Teixeira, explica que “o maior ensinamento é não dar nenhuma lição de moral, mas é conseguir que cada um forme suas próprias mensagens.” A inspiração para as técnicas ensinadas, segundo ele “é o resgate dos contadores de causos da roça.”
Hoje são 10 entidades de assistência social atendidas pelos alunos formados pela Casa. Para Marta Teixeira, “a maior missão da entidade é levar as imagens curativas das histórias para as pessoas que mais precisam, para que possam dimensionar sua maneira de pensar, seus sentimentos e suas ações na vida”.
Histórias que transformam vidas
Jan Gerd, ex aluno e coordenador de comunicação da Casa, conta histórias no Abrigo São João Batista e na Unidade Social Joana Miguel. Para ele, “as histórias modificam as pessoas.” Cita como exemplo o trabalho junto as meninas detentas da Joana Miguel. “Grande parte delas estava sem nenhuma auto-estima, e pediam, no início, para que eu contasse apenas histórias de terror. Aos poucos se descobriram mulheres nas histórias de amor e contos de fadas.” conta Jan.
Porém, muitas pessoas buscam contar histórias para resolver dilemas pessoais. Participante da última oficina, George Antunes, 36, fez o curso para atender um pedido da filha. “Um dia ela me perguntou por que a mãe contava histórias e eu só sabia alugar DVDs.” contou Antunes. Já para a professora primária aposentada Áurea Miller, a motivação é a falta que sente do afeto das crianças. “Quero voltar a ter contato com elas e esquecer da solidão.”
Serviço:
Quer ser um contador de históras voluntário?
No ano passado, fui lá presenciar a formatura de mais uma turma de contadores de histórias. O evento conta com uma “roda de contação” aberta ao público, que seria uma espécie de prova final do curso. Os alunos contaram histórias usando apenas a oralidade e gestos, sem o apoio de livros. O ambiente em segundos torna-se mágico e é emocionante observar as reações de cada um que assiste. Mauro dos Santos que é fundador da casa junto com a psicóloga Marta Teixeira, explica que “o maior ensinamento é não dar nenhuma lição de moral, mas é conseguir que cada um forme suas próprias mensagens.” A inspiração para as técnicas ensinadas, segundo ele “é o resgate dos contadores de causos da roça.”
Hoje são 10 entidades de assistência social atendidas pelos alunos formados pela Casa. Para Marta Teixeira, “a maior missão da entidade é levar as imagens curativas das histórias para as pessoas que mais precisam, para que possam dimensionar sua maneira de pensar, seus sentimentos e suas ações na vida”.
Histórias que transformam vidas
Jan Gerd, ex aluno e coordenador de comunicação da Casa, conta histórias no Abrigo São João Batista e na Unidade Social Joana Miguel. Para ele, “as histórias modificam as pessoas.” Cita como exemplo o trabalho junto as meninas detentas da Joana Miguel. “Grande parte delas estava sem nenhuma auto-estima, e pediam, no início, para que eu contasse apenas histórias de terror. Aos poucos se descobriram mulheres nas histórias de amor e contos de fadas.” conta Jan.
Porém, muitas pessoas buscam contar histórias para resolver dilemas pessoais. Participante da última oficina, George Antunes, 36, fez o curso para atender um pedido da filha. “Um dia ela me perguntou por que a mãe contava histórias e eu só sabia alugar DVDs.” contou Antunes. Já para a professora primária aposentada Áurea Miller, a motivação é a falta que sente do afeto das crianças. “Quero voltar a ter contato com elas e esquecer da solidão.”
Serviço:
Quer ser um contador de históras voluntário?
Um comentário:
Coloquei tua matéria aqui:
http://curitibaliteraria.multiply.com/
ta?
Bem legal teu blog,
Renata
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