30 de nov. de 2009

PROFISSÃO INCOMUM: "CARRASCOS, ARTISTAS DO RINGUE"



Divulgo a vocês convite para assistir ao documentario produzido e dirigido pelo meu amigo Tulio Viaro. Trata-se de "CARRASCOS - ARTISTAS DO RINGUE". A estréia acontece nesta sexta, as 20 h (terá duas sessões) na Cinemateca. Após a sessão, coquetel com cachaça Cana Benta e pocket show com Guto Gevaerd e Quinho no saguão da Cinemateca. Olha ai...






O documentário Carrascos revela a vida de lutadores e ex-lutadores de luta livre e tele-catch. A produção focalizou em lutadores paranaenses, ou que tenham feito sua carreira no Paraná, embora alguns tenham atuado também na TV em São Paulo. Carrascos, não pretende ser um filme de resgate histórico, embora existam algumas imagens de arquivo. O interesse do trabalho está nas pessoas e na profissão incomum.

São oito personagens que se destacam no filme. Cada um com uma história diferente de como chegou à luta livre. Misto de espetáculo e esporte, a luta livre mexe com o imaginário do público, como em uma peça de teatro. Esse foi um dos aspectos abordados pelo filme. Em alguns momentos os lutadores se referem a si mesmos como artistas e à luta como teatro e não como arte marcial.

Os lutadores que foram retratados pelo documentário estão entre 60 e 65 anos, e alguns deles ainda lutam em circos e festas populares. Todos tem outra profissão além da luta. Outra função desempenhada pelos lutadores profissionais até o final da década de 1970 era o de dublê de filmes. Alguns dos lutadores que estão no documentário, como Falcão e Metralha trabalharam como dublês e até como atores em filmes de diretores como Mazzaroppi e produções locais da época.

Foram quase dois anos de trabalho entre pesquisa, filmagem, montagem e finalização. Carrascos tem 40 minutos de duração e foi realizado em suporte digital. O filme foi produzido em sistema de cooperativa. Sem auxílio de leis de incentivo nem de patrocínios. Um grupo de realizadores se uniu para concretizar a produção. Entre eles um diretor, um diretor de fotografia, uma editora e um diretor musical.






Equipe:
Diretor e roteirista – Tulio Viaro
Diretor de fotografia – André Sade
Montadora – Adalgisa Lacerda
Trilha Sonora – Guto Gevaerd e Ricardo Kertcher

20 de nov. de 2009

Museu da Periferia começa a contar a história do Sitio Cercado pelo olhar da escola

Neste sábado (21), o Museu da Periferia do Sitio Cercado (MUPE) realiza a sua primeira ação para contar a história do bairro. Alunos da Escola Guilherme Lacerda Braga Sobrinho - CAIC, através do trabalho conduzido pela professora de história Simone Raia, farão a mostra de desenhos e redações chamada “Como você vê o seu bairro?”. São mais de 150 trabalhos produzido por alunos de diferentes faixas etárias. Fazem parte do projeto crianças do ensino fundamental e também alunos do Ensino do Jovens e Adultos (EJA). Segundo um dos coordenadores do MUPE, Marcelo Souza Rocha, “o objetivo do Museu da Periferia é fazer com que a comunidade identifique, conte e se reconheça na história do bairro. Achamos essencial começar pela escola.” Os alunos representaram através de desenhos e textos seus sentimentos e impressões da história do lugar onde vivem. “Teremos a visão mais infantil dos pequenos, e também o olhar mais vivido e apurado dos alunos do EJA que estão na faixa de 18 a 40 anos.” explica Marcelo. É a primeira atividade do MUPE que realizará outras em parceria com a comunidade, dentro do projeto chamado Memória Viva.
O que é o MUPE?

O Mupe foi criado em 2009, dentro do programa chamado Ponto de Memória, resultado de uma parceria entre o IBRAM ( Instituto Brasileiro de Museus) e o Ministério da Justiça. No início de setembro, Mário Chagas - diretor de processos museais do IBRAM e sua equipe realizaram uma oficina com os moradores do Sitio Cercado, em Curitiba, para iniciar o planejamento das atividades do Museu. Os objetivos da oficina: mobilização e sensibilização dos participantes para a temática do museu compreendido como uma tecnologia social e a idéia de um museu cooperativo. O Governo Federal através dos Pontos de Memória tem incentivado o conceito de museu social, onde o direito à memória se faz presente prioritariamente nas comunidades carentes, como estímulo ao fortalecimento de suas identidades culturais e usufruto da cidadania. Segundo Mário Chagas, “a identificação do público com o patrimônio musealizado e sua utilização para gerar estímulos no sentido da conscientização e da ação sobre o real, são hoje mais condizentes com o papel social esperado de um museu.”

Mais sobre o MUPE você pode ler nos blogs:
http://www.mupe.wordpress.com/ http://www.vanhoni.com.br/

Serviço
Mostra de Desenhos e Redações “Como você vê o seu bairro”
Escola Guilherme Lacerda Braga Sobrinho - CAIC
Rua Pastor Waldomiro Bileski, 71 - Sítio Cercado
Horário: 10h00
Contato imprensa (41) 92114915 Ana Carolina Caldas

11 de nov. de 2009

A Pedreira Paulo Leminski já é quase nossa!

Após seis meses do início da campanha A Pedreira é Nossa! contamos com mais de 12 mil assinaturas pedindo a reabertura do espaço cultural mais democrático da nossa cidade. Se está recebendo esse e-mail, você é um desses entusiastas que, assim como nós, acredita que, por meio do diálogo e do bom senso, será possível a volta dos grandes shows à Curitiba.

E foram muitas as batalhas ganhas até agora. Conseguimos sensibilizar a população e a classe artística sobre o problema. As manifestações de apoio foram diversas. Juntamente com a Fundação Cultural de Curitiba e alguns dos maiores produtores culturais da cidade, nos reunimos com a associação de moradores que pediu o fechamento da Pedreira Paulo Leminski e conseguimos estabelecer um acordo que regulamenta de forma satisfatória para ambas as partes o funcionamento do espaço: shows em horários razoáveis e com penalização para quem descumprisse as determinações.

Entretanto, a Justiça aguarda o resultado de uma perícia técnica pedida pelo Ministério Público do Paraná, órgão responsável pela ação civil pública que impede eventos na Pedreira. Mas vamos buscar um caminho alternativo: ainda neste mês, juntamente com a Fundação Cultural, entregaremos ao juiz responsável o abaixo-assinado pedindo a reabertura e reivindicaremos uma audiência pública com todos os interessados. Assim, é importante a sua mobilização para que consigamos aumentar o número de assinaturas.

Relespública!

Acreditando que a manifestação cultural unindo vários nomes da música que agitam a capital paranaense possa sensibilizar a população e os moradores para a reabertura da Pedreira, a banda Relespública convida você para, nesse sábado (14), se unir a vários artistas e engrossar o coro de A PEDREIRA É NOSSA! Será no John Bull Music Hall, a partir das 22h.

Você encontra mais informações sobre o show aqui: http://www.myspace.com/relespublica.


Assessoria de imprensa Vereador Jonny Stica

Mais Informações:
www.apedreiraenossa.com.br